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sábado, 3 de novembro de 2007

RESUMO DO MÊS DE OUTUBRO EM SANTA CATARINA.

OUTUBRO, MÊS MARCADO PELAS FORTES TEMPESTADES

O mês começou com calor acima dos 30ºC e influência da umidade marítima. No dia 4 tivemos a influência de um cavado (baixa pressão alongada), o qual provocou chuvas e trovoadas isoladas apenas no sul e na grande Florianópolis. No sexto dia do mês tivemos chuvas e descargas elétricas em SC devido a divergência dos ventos e uma instabilidade vinda de países vizinhos. No dia 10 houve bastante calor com máxima de 31.2ºC em Tubarão na estação da UNISUL. Neste mesmo dia uma onda frontal formou muitas nuvens convectivas com topos abaixo dos -60ºC. O resultado foram chuvas e descargas elétricas. Houve queda de granizo em algumas regiões.Tivemos uma frente estacionária em SC, mas logo uma onda frontal se formou. Essa instabilidade toda permaneceu até o dia 12 quando a onda frontal descrita acima se deslocou para o PR. No dia 14, domingo, a chuva e as descargas elétricas retornaram ao Estado devido a uma cavado associado a umidade marítima. Essa condição durou até o dia 16. Neste período as máximas não passaram dos 22ºC na maioria das regiões. Na quarta e quinta-feira seguinte o Jato Subtropical provocou muita nebulosidade alta, mas o sol conseguiu aparecer e fez um certo calor. Esse Jato perdeu força na sexta-feira seguinte. No dia 20 (sábado) aconteceu os extremos do tempo. Um grande sistema convectivo se formou no RS e se deslocou para SC provocando chuvas fortes com dercargas elétricas, vendavais, queda de granizo, inclusive na capital catarinense. O topo das nuvens ficou com temperaturas de -80ºC e em alguns pontos ficou em -100ºC. Nos temporais mais de 2.829 residências foram danificadas, nos 13 municípios atingidos. Os municípios foram Jacinto Machado, São Martinho, Itapiranga, São João do Oeste, Angelina, Bocaina do Sul, Abdon Batista, Florianópolis, Braço do Norte, Cerro Negro, Itajaí, Anita Garibaldi e Urubici. 2.979 pessoas foram desalojadas e 50 desabrigadas. Quatro pessoas sofreram ferimentos leves, nos municípios de São Martinho e São João do Oeste. Ao todo 42 estabelecimentos públicos, 22 comunitários e 355 particulares também foram danificados. Depois desse dia tivemos no domingo seguinte (21/10) a entrada dos ventos de sul/sudeste que descartaram as chances de novos temporais, mas formaram nebulosidade baixa no litoral no dia 22 que permanceu até o dia 25. No dia 26 tivemos um dia de sol e muito calor no território catarinense. As máximas ficaram em 33.5ºC em Indaial, 29.5ºC em Joaçaba e 34.9ºC em Tubarão. Esse calorão todo gerou que também foi registrado no sábado (27/10), gerou neste dia núcleos de instabilidade, os quais provocaram chuvas e descargas elétricas no oeste, norte e grande Florianópolis. No domingo seguinte também devido ao calor e a divergência dos ventos em altitude formou-se um núcleo convectivo no planalto norte.Na tarde deste dia, por volta das 16hs o vento foi muito forte em Caçador com tombamento de containers, 50 residências com telhados destruídos, além de danos em Posto de Saúde, Creche e Ginásio, segundo a Defesa Civil Estadual. Outro sistema também se desenvolveu no RS e se deslocou para SC no decorrer da noite, provocando chuvas e descargas elétricas com queda de granizo em São Joaquim. Ocorreu granizo em Joaçaba e, com vento forte e destelhamentos, em Jaborá, segundo o departamento de jornalismo da rádio Catarinense de Joaçaba e, em Herval D'Oeste, segundo a radio Nova Lider. Na segunda-feira (29/10) a divergência em altitude,ventos quentes e úmidos da amazonia trazidos através do Jato de Baixos Níveis e uma frente fria, provocaram temporais em SC. No dia 30 o aparecimento do sol só foi fator importante para alimentar a instabilidade. A máxima nesse dia em Indaial foi de 26.4ºC. No fim de tarde ocorreram chuvas e descargas elétricas com temporais isolados. O mês terminou com calor e formação de núcleos convectivos.

DADOS DO MÊS EM FLORIANÓPOLIS:

TEMPERATURA MÍNIMA DO MÊS: 13.6ºC
TEMPERATURA MÁXIMA DO MÊS: 33.8ºC
TOTAL AMULADO DE PRECIPITAÇÃO MENSAL: 133.3mm
VELOCIDADE MÁXIMA DAS RAJADAS DE VENTO: 84.3 Km/h

FONTES DOS DADOS:

-> CPTEC/INPE
-> EPAGRI-CIRAM
-> REDEMET
-> CLIMATERRA
-> INMET
-> EMA
-> DEFESA CIVIL-SC

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