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sábado, 21 de junho de 2008

POSTAGEM ESPECIAL: O FURACÃO CATARINA


Na postagem especial de hoje retirei do site Wikipedia, uma matéria interessante sobre o Furacão Catarina, ocorrido em 2004. Veja abaixo.

O primeiro ciclone tropical de que se tem notícia no sul do Oceano Atlântico foi denominado Catarina. Esta denominação não segue as regras usuais do hemisfério norte, segundo as quais o primeiro furacão da estação recebe um nome começando com a letra "A", o segundo com a letra "B", e assim sucessivamente. Isto verdadeiramente demonstra que o fenômeno foi atípico para esta região do globo.

Em 27 e 28 de março de 2004 a população do sul do Estado de Santa Catarina e a população do nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, ambos no Brasil, foram alertadas para o fato de que se aproximava um ciclone. O que ninguém imaginava é que este seria o primeiro furacão historicamente registrado no Atlântico Sul.

Em virtude de seu caráter inédito e da complexidade na sua formação, houve muita polêmica quanto à classificação. Posteriormente, durante o Workshop sobre o Fenômeno Catarina realizado nos dias 28 e 29 de junho de 2005 no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), os cientistas chegaram a um consenso, classificando o Catarina como um furacão na sua fase final, com rajadas de ventos de até 180 km/h.

Pesquisadores do Grupo de Estudo de Desastres Naturais (GEDN) da UFSC que realizaram observações "in loco" em Bal. Arroio do Silva (SC) durante a passagem do furacão, também verificaram que as características do Catarina eram típicas de um furacão. Por exemplo, a temperatura no "olho" era bem mais elevada do que nas bordas (parede de nuvens) e a pressão em seu núcleo era extremamente baixa. Além disso, os pesquisadores também estimaram os ventos mais fortes (rajadas) em torno de 180 km/h. Com base na avaliação dos danos foi possível estabelecer de forma mais precisa a intensidade do Catarina, que segundo a escala Saffir-Simpson, corresponde a um furacão de categoria 2, com ventos sustenidos de 154 a 177 km/h.

FONTE: WIKIPEDIA

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