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sábado, 25 de fevereiro de 2012

A GROELÂNDIA JÁ ESTEVE BEM MAIS QUENTE

Muitas e muitas vezes, você se depara com notícias nos meios de comunicação, falando sobre o derretimento do gelo do Ártico, da Groelândia e aumento do nível do mar. No dia 19 de maio de 2010, o site Apolo 11 publicou um artigo falando sobre o rápido derretimento da camada de gelo da Groelândia, que estaria provocando a elevação da camada rochosa por debaixo. O principal integrante do estudo foi Tim Dixon, professor de geofísica da Escola Rosenstiel de Ciências Marinhas da Universidade de Miami. 

O estudo não deixa de ser verdade. Entretanto, pesquisas feitas com cilindros de gelo, onde o ar atmosférico ficou aprisionado por longos períodos de tempos (milhares de anos), mostram que a Groelândia já foi bem mais quente do que hoje. No gráfico abaixo, vemos que por lá as temperaturas estiveram muito mais altas nas chamadas Idades do Bronze, Idade Romana e no período Medieval. O gráfico está no artigo "A alta variabilidade da temperatura da superfície da Groenlândia ao longo dos últimos anos 4000 estimados a partir do ar aprisionado em um núcleo de gelo", onde entre outros está o cientista Jeffrey P. Severinghaus.


Hoje em dia, tanto o degelo da Groelândia quanto do Ártico inteiro, é atribuído ao suposto aquecimento global antropogênico, ou seja, aquele provocado pelo homem. No entanto, se já na Idade do bronze, na Idade Romana e período Medieval a Groelândia esteve bem mais quente do que hoje e não havia indústrias que emitissem CO2, qual seria o motivo dessas variações de temperatura? A resposta está na variação da atividade solar, conhecido como ciclos de Schwabe que duram 11 anos. Nesses ciclos, existem ciclos maiores 90 anos, chamados de Ciclos de Gleissberg. Ora, então a variação logo é natural! Na foto abaixo, vemos o sol com suas manchas em 21 de maio de 2000.


No gráfico abaixo temos as medidas de atividade solar nos últimos 2000 anos, através de medidas de manchas solares. Quanto maior o número de manchas solares, maior é a atividade do sol. Veja que justamente, por exemplo, no período quente medieval quando a Groelância esteve mais quente que hoje, o sol estava com atividade alta. Note que quando a atividade solar diminuiu drasticamente nos chamados Mínimo de Sporer e Mínimo de Dalton, a temperatura na Groelândia também decaiu, sobretudo na chamada Pequena Era Glacial. É só você comparar esse gráfico com o anterior mostrado nessa postagem.


No momento, o sol encontra-se no chamado ciclo 24, sendo que cada ciclo dura 11 anos como vimos nesta postagem. O ciclo ao qual estamos, iniciou-se em 2008, terá um máximo previsto para 2013 e um final em 2019. Veja detalhes no próximo gráfico abaixo.


DADOS: NOAA, GRL/EOS, APOLO 11

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