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domingo, 11 de março de 2012

A EXPLICAÇÃO REALMENTE CIENTÍFICA PARA O AUMENTO DE CO2 EM MAUNA LOA

Desde o ano de 1955, funciona em Mauna Loa no Havai, o Laboratório de Monitoramento e Diagnóstico do Clima, onde são feitas as medidas das concentrações de dióxido de carbono (CO2). Acredito que muitos dos leitores aqui presentes já se depararam com o gráfico abaixo, onde são mostradas as tais medidas do CO2, em ppm (partes por milhão). 


Como pode-se notar, de 1955 para esse ano de 2012, houve de fato um aumento nas concentrações de CO2 medidas pela estação do laboratório de Mauna Loa, de cerca de 39%. Entretanto, essa estação de medição se encontra no Parque Nacional de Vulcões da Havai, onde se encontram os vulcões Mauna Loa, Kilauea e Hualalai. O Mauna Loa é o maior vulcão ativo do planeta. O Kilauea iniciou suas erupções em 1983 e desde lá vem tendo atividades, sendo considerado o vulcão mais ativo do mundo. O mapa abaixo, ilustra melhor as localizações dos vulcões do Havai.


Durante o período ativo, os vulcões emitem na atmosfera uma imensa quantidade de dióxido de carbono, muito mais que as simples atividades humanas, as quais somam apenas 6% do total de emissões. Como a estação de medição do dióxido de carbono se encontra do lado de vulcões, sendo um deles o mais ativo do mundo e atualmente em erupções, seria válido associarmos o aumento de CO2 a essas atividades vulcânicas e não as atividades humanas. 

Outro fator que sempre é ignorado quando se fala em aquecimento global, mas foi o real motivo da instalação da estação medidora de CO2 em Mauna Loa, é a influência dos oceanos na concentração desse gás na atmosfera. O motivo real da instalação da estação era justamente para estudar essa dúvida, porém logo foi usada, abraçada e adorada pelos "cientistas" do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas). Como o maior oceano da Terra é o Pacífico, nada mais justo colocar no domínio dele, numa ilha como a do Havai. A explicação para a influência oceânica, segundo o físico e meteorologista Luiz Carlos Molion, está na temperatura dos oceanos. Quando as águas estão mais quentes, a capacidade de manter solúvel o CO2 diminui e esse gás é liberado na atmosfera. Acontece o contrário para águas frias. Isso faz parte da Lei de Henry.

No gráfico abaixo, temos os valores de PDO (Oscilação Decadal do Pacífico), que segundo o meteorologista Eugenio Hackbart, é um padrão de temperatura da superfície do mar no Pacífico com escalas temporais médias de 20 a 30 anos. Note no gráfico, que entre 1977 e 1998, a PDO ficou positiva, o que indica que o oceano Pacífico ficou mais quente que a média durante esse período. Como vimos, oceanos mais quentes tem diminuída sua capacidade de manter solúvel o CO2, o que acarreta no aumento desse gás na atmosfera, como realmente mostra o gráfico de Mauna Loa. 


A função dessa postagem foi mostrar quatro observações: 1º: Não se pode medir CO2 global em apenas uma estação. 2º: O aumento de CO2 verificado na estação de Mauna Loa se deve ao aumento da atividade vulcânica (principalmente do vulcão Kilauea) e da temperatura média do oceano Pacífico entre 1977 e 1998, como mostra os valores de PDO. 3º: É ridículo associar o aumento de CO2 desta estação as atividades humanas. 4º: O aumento de CO2 é consequência da temperatura.

DADOS: NOAA, METSUL, APOLO 11.

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