Figura 1 - Imagem do satélite GOES-13 - Via CPTEC-INPE |
Figura 2 - Radar Lontras - 22/01/2017 13h:23 - Via Facebook da SDC - SC |
Figura 3 - Radar Lontras - 22/01/2017 15h:38 - Via Facebook da SDC - SC |
No final da tarde para a noite, células convectivas com áreas de chuva moderada e até forte continuavam atuando pelo estado. Entre as 19h:10 e 19h:30 o município de Witmarsum no Vale do Itajaí registrou acumulado de chuva de 28 mm. Já em Timbó Grande, um pouco mais cedo, precipitou 22,2 mm entre as 17h:10 e 17h:30. No Litoral Sul, Grão Pará teve 30,2 mm de chuva entre as 16h:40 e 17h:00.
Em alguns locais, a precipitação foi acompanhada de granizo isolado, além de ventos fortes, como foi o caso de Água Doce e Dionísio Cerqueira, que tiveram respectivamente velocidades de 65 km/h e 69 km/h. Como essas chuvas são muito isoladas, é bem possível que chova num bairro e no outro não, ou então num município, mas nas proximidades nenhuma gota. No meio dessas chuvas isoladas, algumas provocaram enxurradas devido a drenagem urbana não conseguir vencer tanta água em tão pouco tempo. Foi o caso de Catanduvas, no Oeste, conforme mostra o vídeo enviado pelo coordenador regional de Defesa Civil, Adair.
A figura abaixo é uma carta sinótica, ou seja, descrição visual dos sistemas meteorológicos atuantes.
Podemos notar que durante o domingo Santa Catarina tinha influência de dois sistemas marcantes, que fizeram as pancadas de chuva chegarem mais cedo. Um era o cavado (área alongada com baixa pressão do ar) entre a Argentina e Sul do Brasil. Outro é um sistema de baixa pressão no mar bem próximo do litoral catarinense. Esses sistemas formavam uma grande área com convergência de ventos úmidos sobre Santa Catarina, dando gatilho as convecções, ou seja, subida do ar para formação das nuvens de tempestades.
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Fonte de dados: EPAGRI-CIRAM, INMET, DEFESA CIVIL SC, CPTEC-INPE, BLOG PAULO TEMPO